Entre eles, está o chatbot Clare.AI, que processa línguas naturalmente e é capaz de trabalhar como consultor financeiro online. Por sua vez, o igualmente sociável Morph.AI automatiza o SAC. Em um futuro próximo, esse tipo de chatbot vai mudar completamente a percepção popular sobre a comunicação entre empresas e clientes.
4. Vídeos online vão dominar as telas de TV
Em 2019, pela primeira vez, as pessoas vão passar mais tempo online em frente às telas de TV1. Até 2020, a média mundial de tempo gasto assistindo a vídeos online na tela grande vai chegar a 84 minutos2. Mas, se o mercado de publicidade de televisão começa a estagnar, todo o orçamento global de produção para publicidade de vídeos online vai crescer 17% em 2019 em relação ao ano anterior. De acordo com o Yahoo, as transmissões ao vivo vão dominar todas as outras tendências de vídeo online, em termos de crescimento anual3. Vários formatos (reportagens, vlogs, entrevistas, debates) facilitam a adaptação desse tipo de conteúdo para quase qualquer público. A falta de tratamento e montagem diminuem a distância entre as marcas e os usuários, e, o mais importante, suprem o desejo das pessoas por precisão e autenticidade.5. O boom dos serviços de voz
De acordo com o NPD Group, até o fim de 2019, as vendas de smart speakers vão crescer 50%, e esse mercado chegará a US$ 2,7 bilhões4. Ferramentas de marketing serão integradas a serviços de voz: vamos ver muitos aplicativos de compras por voz, desde deliveries de comida a portais de notícias. A loja de móveis e decoração H&M Home já lançou um aplicativo que funciona em conjunto com o Google Assistant. Ele dá conselhos sobre a decoração de ambientes em diversos estilos e ajuda a encontrar os produtos adequados no catálogo da empresa. Já no app da Domino’s Pizza, o assistente de voz do Google lembra o usuário do seu último pedido e pergunta se pode repeti-lo – o que ajuda a acelerar o processo. Enquanto isso, as redes de varejo Asos e Argos lançaram serviços online para reservar produtos usando o smart speaker Google Home ou o assistente de voz do smartphone.6. Parcerias são empurrões para crescer no varejo
Quando o varejo muda no mesmo ritmo da tecnologia e da digitalização, é essencial inovar e olhar para a próxima oportunidade de negócios. Um jeito de fazer isso é através de parcerias. De acordo com a consultoria OC&C Strategy Consultants, o desafio dos grandes varejistas vem da rápida expansão de plataformas de varejo. Amazon, Alibaba, eBay, JD.com e Zalando têm crescido muito e balizam a percepção do consumidor do que é bom. E eles investem tanto em tecnologia (US$ 16 bilhões ao ano na Amazon, US$ 5 bilhões na Alibaba) que, até 2025, 60% do e-commerce pode vir de plataformas de varejo5. Claro, nem todo varejista consegue investir pesado em dados ou tecnologia de personalização. Por isso, fazer parcerias ajuda a atrair os talentos, a tecnologia e os investimentos que permitem ao varejo pegar um ritmo que não conseguiria se estivesse caminhando sozinho. Assim, todas as partes ganham.7. Personalização com marketing data-driven
Integrar estratégias de marketing data-driven traz vantagens competitivas. “Em 2019 vamos oferecer estruturas acionáveis para esse princípio, compartilhando o que chamamos de ‘modelo 5As de marketing data-driven’: audiência, assets, acesso, atribuição e automação,” diz Maite Gomez Fraile, Industry Head no Google Espanha. “Quando dominarmos esses cinco princípios, as marcas vão se equipar por meio da transformação digital, oferecendo experiências completas para os clientes.”“Colocar (os consumidores) no núcleo das estratégias de marketing vai oferecer cada vez mais experiências personalizadas. E agora temos a tecnologia e o volume de dados para começar a tornar isso realidade.”
– Maite Gomez Fraile, Industry Head no Google Espanha
“O marketing sempre colocou o consumidor no centro de tudo que fazemos”, ela explica. “Agora que eles estão hiperconectados, hiperexigentes e hiperimpacientes, colocá-los no núcleo das estratégias de marketing vai oferecer cada vez mais experiências personalizadas. E agora temos a tecnologia e o volume de dados para começar a tornar isso realidade.”